RFID já é realidade em fábrica inteligente

A empresa de tecnologia de energia Schneider Electric lançou sua primeira fábrica inteligente em Lexington, Kentucky. O objetivo é permitir o compartilhamento de dados e análises em seus departamentos usando uma variedade de tecnologias da Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT).

A arquitetura do local, chamada de EcoStruxure é baseada na IoT da empresa, e captura e visualiza dados de várias tecnologias. Entre elas, estão a realidade aumentada, interfaces homem-máquina, controladores lógicos programáveis e tecnologias conectadas, como o RFID HF passivo.

A solução presente nas instalações da fábrica analisa as informações e compartilha nos departamentos da empresa. O lançamento do sistema no ano passado impulsionou a digitalização em todas as instalações existentes. Segundo a empresa, essa digitalização reduz o tempo de inatividade da produção, melhora a eficiência e diminui o consumo de energia.

A parte RFID da fábrica inteligente da Schneider foi inicialmente implantada para automatizar o processo de pintura de seus produtos. Desde que foi levado ao ar, o sistema RFID eliminou 128 milhas de movimentação diária de empilhadeiras – o que era necessário com o processo não automatizado – e também reduziu o custo de estoque em andamento em US$ 500.000.

Fonte: RFID Journal

O domínio da Internet das Coisas

A chegada da tecnologia 5G nos próximos anos diminuirá os atrasos de transmissão de dados de uma média de trinta milissegundos para menos de um. Este avanço permitirá que bilhões de dispositivos inteligentes e sensores consigam enviar dados em tempo real para o ecossistema da Internet das Coisas.

Nos próximos anos essa tecnologia trará novos níveis de eficiência para todas as indústrias, com o casamento entre dispositivos transmitindo uma quantidade gigantesca de dados e o Aprendizado de Máquina gerando insights que ajudarão gestores a prever problemas antes deles acontecerem.

20 bilhões é o número estimado de dispositivos IoT em uso em todo o mundo até 2020. Conectados, esses bilhões de novos dispositivos aumentarão exponencialmente o volume de dados produzidos. No centro desta transformação estará a computação em nuvem, que trará a flexibilidade e a escalabilidade para armazenar e analisar toda esta informação em tempo real. Confira os impactos da IoT em diferentes negócios:

➡ Indústria: Sensores conectados permitirão que os técnicos de uma fábrica acessem informações em tempo real sobre a performance dos equipamentos, conseguindo prever uma falha antes que ela aconteça e interrompa toda a linha de montagem.

➡ Saúde: Dispositivos wearebles como smartwatches ajudarão a monitorar sinais de saúde e enviar os dados em tempo real para a nuvem, permitindo uma colaboração maior entre os médicos de diferentes especialidades e o paciente. O resultado? Diagnósticos mais rápidos e completos.

➡ Varejo: O gerenciamento ao vivo do inventário de gigantes do e-commerce já permite que os produtos sejam localizados rapidamente nos estoques, garantindo mais agilidade no atendimento de pedidos e na reposição.

Fonte: MIT/Google Cloud

Big Data para decisões melhores

Decisões de negócio mais assertivas, baseadas em dados sobre o comportamento do consumidor e do mercado: é isso que o Big Data oferece. Imagine que um e-commerce tem planilhas e mais planilhas de dados como hora, gênero e localidade das pessoas que acessaram seu site. Cruzando esses dados, é possível entender como atrair mais visitas para o endereço, por exemplo. O aumento estimado na geração anual de dados de 2009 a 2020 é de 4.300%. Daqui para a frente, a concorrência entre os negócios se dará em termos de quem vai conseguir aproveitar melhor a avalanche de informações para gerar insights poderosos. Basta usar as ferramentas mais adequadas para fazer essa análise. Nesse contexto, a computação em nuvem oferece uma vantagem competitiva considerável para empresas, já que tem um potencial de armazenamento e processamento muito maior que um data center comum. Na hora de tomar decisões, menos da metade das empresas tem seus dados estruturados (aqueles com estrutura organizada, como planilhas eletrônicas). No caso dos dados não estruturados (aqueles que não têm uma organização clara, como arquivos de vídeo), esse número cai para 1%. Um dos maiores desafios dos gestores é lidar com dezenas de plataformas de dados que não conversam entre si, criando silos de informações isoladas e impedindo os colaboradores de terem uma visão unificada sobre eles. Nos próximos anos, a nuvem será uma grande aliada para reunir essas informações em um único diretório com acesso rápido, flexível e controlado. Fontes: Harvard Business Review/Google Cloud

Nova operadora chega em solo brasileiro com foco em Internet das Coisas

Com direcionamento para a Internet of Things (Internet das Coisas), ou IoT, a Next Level Telecom (NLT) chega ao mercado brasileiro. A NLT promete investir R$ 50 milhões nos primeiros cinco anos de operação. Parte desse valor será destinado a desenvolvedores e integradores de soluções de IoT, assim como as instituições de pesquisa e universidades.

A empresa tem como objetivo contribuir com a transformação digital, ao promover ações de inovação que tragam como resultado mais desenvolvimento ao mercado brasileiro de IoT. Segundo o CEO da NLT, Adalmir Assef, o trabalho é feito para ampliar a oferta dos serviços de telecomunicação, sempre com qualidade e diversidade de aplicação.

Utilizando a IoT, a empresa quer estimular empreendedores a alcançar melhores resultados, aumentar produtividade das empresas e favorecer o lançamento de produtos cada vez mais inovadores, além de tonar as cidades mais inteligentes e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A companhia entende que a segurança é um dos seus diferenciais. Os dados são criptografados e trafegam sem interferência humana.

Este é um dos serviços disponibilizados pela ACID. Entre as vantagens da utilização, estão a economia, pois em geral, possibilita a redução do quadro de funcionários, a melhoria da vida útil de equipamentos, a redução do consumo de energia, água e suprimentos, entre outros. Além disso, a IoT ainda possibilita maior interação entre os fatores que englobam um processo com um todo. Desta forma, empresas conseguem, por exemplo, criar uma melhor interação com seus clientes de maneira a prever e atender suas demandas e expectativas.

Fontes: Convergência Digital/Mobile Time/Computer World