Big Data permite saber quando e onde acontecerá um crime

Você sabe quem começou a frequentar as corporações policiais para facilitar a prevenção do crime e a caça aos criminosos? Foi o Big Data. O processamento de grandes volumes de dados se tornou uma ferramenta para prever quando e onde um crime terá lugar. Assim, a polícia envia patrulhas à área para dissuadir os potenciais delinquentes.

A Polícia de Memphis (EUA) afirma que, graças ao Big Data, a incidência de crimes sérios diminuiu 30%, sendo que os episódios violentos tiveram uma redução de 15%. Em uma determinada área de Richmond, a capital do Estado da Virgínia, a polícia conseguiu uma queda de quase 30% nos crimes violentos e homicídios no período de um ano. Ambos os departamentos policiais usam sistemas da IBM para prever os delitos.

Também nos Estados Unidos, a cidade de Reading, na Pensilvânia, registrou uma redução da criminalidade após adquirir um software de prognósticos para segurança pública. Em 14 meses, o número de roubos caiu 23%, apesar da redução do contingente policial nesse período. A chave foi o algoritmo da PredPol, uma startup californiana que usa o Big Data para prever o comportamento da criminalidade.

Fonte: El País

Tendências para a computação em nuvem

A computação em nuvem se tornou a plataforma para alimentar a Transformação Digital e modernizar os portfólios de TI. As empresas estão obtendo agilidade nos negócios e reduzindo custos com o uso de software fornecidos por empresas de cloud pública como Amazon Web Services (AWS), Microsoft e Google.

Confira as tendências para o cloud computing para este ano:

1. Quando se trata da nuvem pública, a State Farm está apostando no longo prazo. Enquanto a maioria das empresas já fez grandes apostas em softwares sob demanda, a State Farm está transferindo seus dois principais aplicativos para a nuvem pública nos próximos meses, disse Ashley Pettit, vice-presidente sênior de TI da empresa. A abordagem conservadora é por design “para garantir que tenhamos os controles certos” para conformidade e segurança.

2. Graças aos containers, ao Kubernetes e à computação “sem servidor”, o modo como os principais aplicativos corporativos estão sendo implantados está sendo reformulado. A adoção de containers cresceu nos últimos anos à medida que os desenvolvedores corporativos modernizaram a implantação de aplicativos, diz Bartoletti. O Kubernetes, o software que automatiza a implantação, dimensionamento e gerenciamento de containers, emergiu como a camada de orquestração de escolha da empresa. Em 2019, o Kubernetes se tornará mais fácil de implantar, dimensionar e proteger, com os fornecedores lançando novos recursos para a orquestração de políticas de segurança orientada por APIs.

Fonte: CIO

Internet das coisas gera impactos na economia

Especialistas preveem que a internet das coisas (IoT), ou a conexão em rede de objetos físicos, terá grande impacto em diversos setores e contextos. Entre os possíveis resultados estão cidades mais inteligentes, racionalização e flexibilização da produção, logística e transporte de bens, monitoramento remoto de pacientes, melhor uso de insumos para o agronegócio, melhora da eficiência energética e ampliação do acesso a serviços do setor financeiro.

Com a tendência de se espalhar por praticamente todos os setores da economia, a IoT é posicionada como uma das maiores tendências tecnológicas do setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

O número de dispositivos conectados à internet saltará de cerca de 10 bilhões em 2015 para 34 bilhões até 2020, quando a população no planeta será de 7,6 bilhões. Isso vai resultar em uma média superior a quatro dispositivos por pessoa.

A consultoria McKinsey realizou uma pesquisa em que estima que até 2025, a IoT deve gerar, em nível mundial, receitas entre U$ 3,9 trilhões e US$ 11,1 trilhões, contribuindo com até 11% do PIB global.

Fonte: BNDES

Big Data auxilia no combate a epidemias

A medicina é um ramo que cada vez mais vem utilizando a tecnologia para aprimorar suas atividades, como análise de dados para cruzar informações de pacientes e chegar a diagnósticos antes das doenças se manifestarem.

Com o auxílio de Big Data, é possível indicar se a utilização de um medicamento pode ser perigoso ou não para o doente. Um estudo feito pela Universidade de Stanford relaciona um dos remédios mais populares para azia ao risco de ataque cardíaco. Ele aumenta de 16% a 20% as chances de problemas no coração e essa descoberta só foi possível por meio da mineração de dados.

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo projetaram algoritmos para mapear os registros eletrônicos de saúde de três milhões de pacientes. Eles analisaram os diversos dados disponíveis.

O HealthMap é um poderoso aliado para que os especialistas em saúde possam conter epidemias como a Malária, o Ebola ou a Febre Chikungunya. A plataforma tem acesso a dados dos sistemas de saúde e da Organização Mundial de Saúde. Qualquer cidadão pode saber o avanço das doenças mapeadas em todo o mundo.

É possível visualizar o mapa por doença ou localização. Os governos, por meio desses dados avaliam a melhor forma de conter os danos ou de evitar que doenças cheguem a países vizinhos de regiões em que uma epidemia está em curso.

Fonte: Big Data Business