A Huawei hoje é a maior fornecedora de equipamentos de rede do mundo e a segunda maior fabricante de smartphones. Recentemente, a empresa perdeu acesso a softwares e componentes produzidos nos Estados Unidos sob acusação de espionagem. O presidente Donald Trump alega que a empresa colabora com o governo chinês dando informações, enquanto a China ambiciona se tornar uma superpotência tecnológica.
A gigante chinesa apresentou uma moção legal com o objetivo de declarar inconstitucional a lei de defesa dos EUA que impede que a Huawei faça negócios com empresas americanas. Até o momento, o governo americano mantêm a pressão e não reconhece a moção.
Essa proibição pode interromper o lançamento do 5G no mundo inteiro. Essa tecnologia vem sendo cotada para alavancar carros autônomos e até cirurgias robóticas. O fundador e presidente da Huawei, Ren Zhengfei, chegou a alegar em entrevistas que o 5G se trata de algo que beneficiará a sociedade e não uma bomba atômica. Segundo ele, os EUA os fizeram de alvo por punição, já que a tecnologia apresentada é mais avançada que a americana.
A especulação é que o próximo “ataque” nesta guerra seja contra a Apple. Na China, a Huawei é vista como uma empresa que representa a marca do país no mercado internacional. A Apple funciona da mesma maneira em relação aos Estados Unidos. Logo, não seria descabido a empresa chinesa concentrar sua “vingança” nos smartphones da concorrente americana.
Fontes: El País/Estados de Minas Digital/G1