Indústria 4.0

O termo indústria 4.0 se originou a partir de um projeto de estratégias do governo alemão voltado à tecnologia, sendo usado pela primeira vez na Feira de Hannover em 2011. Seu fundamento básico implica que conectando máquinas, sistemas e ativos, as empresas poderão criar redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor que podem controlar os módulos da produção de forma autônoma.

Ou seja, as fábricas inteligentes terão a capacidade e autonomia para agendar manutenções, prever falhas nos processos e se adaptar aos requisitos e mudanças não planejadas na produção. Assim, pode-se considerar que os pilares da indústria 4.0 são Internet das Coisas (Internet of Things – IoT), Big Data Analytics e Segurança.

Eletrodomésticos que se conectam via wi-fi, que apontam a vida útil do produto, ou informam quando deve ser feito a manutenção; carros que dirigem sozinhos; biotecnologia (chips), impressora 3D com construção de tijolos, peças de carro, vestuário. Aplicativos com tradução simultânea de línguas, transferência de dinheiro apenas passando o celular frente ao outro, Bitcoins, Blockchain. Drone com reconhecimento facial, são exemplos práticos da IoT.

Fonte: Terra

Você já pensou em sapatos com GPS?

A ideia pode parecer absurda, mas surgiu por conta de uma causa nobre: monitorar idosos e pessoas com problemas de memória. Agora fez sentido, não é?

Quem cuida de pessoas idosas ou com algum tipo de desordem mental nem sempre consegue estar com elas em 100% do tempo. E se elas também não estão com um celular, ou não conseguem usar um, como se certificar de que não se perderam? Pensando nisso, a empresa americana GTX Corp criou solados inteligentes de calçados com GPS, que permitem monitorar à distância a localização de crianças e idosos com doenças como Alzheimer ou demência.

O Smart Sole, nome dado ao produto, começou a ser concebido ainda em 2002 pela empresa, que se descreve como a “primeira companhia de dispositivos usáveis com GPS do mundo”. Segundo a empresa, mais de 100 milhões de pessoas no mundo todo precisam de acompanhamento constante em função de diversos problemas que afetam a memória.

A preocupação era com essas pessoas ficarem desacompanhadas em casa, e acabarem conseguindo sair sem rumo pelas ruas. Com o avançar da tecnologia e a febre dos smartphones, logo se tornou mais fácil conceber como os responsáveis pelos doentes poderiam monitorá-los.

O solado inteligente não é só um chip, mas “um minúsculo celular dentro do sapato”. Ele usa a rede celular para se comunicar, requer um plano de telefonia e precisa ser recarregado diariamente. Ele estando online, os responsáveis podem monitorar em tempo real a localização de quem usa os sapatos utilizando um login e senha protegidos.

O sistema também envia automaticamente e-mails e SMS para os cuidadores, caso o usuário do calçado saia da área de monitoramento. O solado é vendido em vários tamanhos adultos e infantis, e possuem um formato padrão que se encaixa nos sapatos e tênis casuais mais comuns.

Fonte: PEGN

Teste de Turing

O Teste de Turing, é um dos principais e mais discutidos assuntos dentro do contexto histórico da Inteligência Artificial, seja pelo seu funcionamento ou então pela sua validade.

Alan Turing publicou em 1950 um artigo chamado “Computing Machinery and Intelligence” na revista filosófica Mind, e resumidamente o artigo aborda sobre a capacidade que as máquinas têm de pensar e de serem inteligentes. Turing inicia o artigo propondo a seguinte questão: “As máquinas podem pensar?”. Porém, como o processo de pensar é de difícil definição, ele trocou a pergunta para: “Há como imaginar um computador digital que faria bem o jogo da imitação?”.

Com base nessa pergunta, o teste de Turing funciona da seguinte maneira: existem dois humanos e um sistema de inteligência artificial situados em um mesmo ambiente. Um dos humanos é um interrogador que está separado (por uma barreira) do outro humano e do sistema de IA. Este interrogador entra em uma conversa em linguagem natural (via teclado) com o outro humano e também com a máquina, e caso ele não consiga distinguir se está conversando com a máquina ou com o ser humano é um indicativo de que o sistema é inteligente e passou no Teste de Turing.

Fonte: IA Expert