Computador auxilia diagnósticos médicos utilizando o aprendizado de máquina

Pesquisas mostram que até o ano de 2020, devem faltar cerca de 45 mil médicos nos hospitais dos Estados Unidos. O número de pacientes por médico vem aumentando exponencialmente, e assim, se torna difícil os profissionais conseguirem tempo para organizar todas as informações. É aí que a tecnologia do Machine Learning, ou Aprendizado de Máquina, entra como um poderoso auxílio.

O exemplo mais recente disso é do supercomputador Watson, da empresa IBM. Seu funcionamento a princípio é simples. Ele recebe as perguntas eletronicamente, por mensagem de texto. Depois, seleciona grupos de palavras e com elas faz as pesquisas. Watson possui um índice de acerto de 75%, enquanto o de um ser humano é de 40%, por exemplo. Mas, ao contrário dos seres humanos, o computador não fica nervoso e nem intimidado com os erros. Seu forte é calcular a probabilidade das respostas estarem corretas.

Hoje, 25% dos erros médicos são provocados por avaliação incorreta. Watson pode identificar qualquer tipo de doença e verificar as descobertas científicas mais recentes referentes ao assunto. No futuro próximo, estima-se que médicos e pacientes em qualquer lugar do mundo poderão recorrer ao Watson para tirar dúvidas. Em tempo recorde, o computador dará toda as possibilidades de diagnósticos e tratamento, por ordem de probabilidade. O médico dará a palavra final. O grande valor de Watson é trazer todas as informações para as melhores decisões serem tomadas.

E a eficácia do supercomputador já foi colocada em teste no ramo da medicina. Médicos japoneses pediram ajuda ao Watson para um caso que não encontravam diagnóstico. Em 10 minutos, a máquina cruzou dados de centenas de milhares de artigos médicos e diagnosticou a leucemia, salvando a vida da paciente.

Fontes: Marcelo Tas/Fantástico/Canal Tech

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